Como funcionam as Constelações Sistêmicas na prática?

Na aplicação prática das Constelações Sistêmicas, o processo inicia quando alguém apresenta uma questão que deseja explorar e compreender. Esta questão pode abranger uma variedade de temas, incluindo padrões repetitivos, relacionamentos, crenças, traumas, angústias, sintomas e conflitos, abrangendo as esferas pessoal, familiar e profissional.

As sessões de Constelação podem ser conduzidas tanto presencialmente quanto à distância, seja em grupo ou de maneira individual. 

Quando realizada individualmente, apenas o cliente e o terapeuta participam do processo. O constelador, ou facilitador, é quem guia a constelação com base nas informações fornecidas pelo constelado (cliente) sobre o seu sistema. Durante essa abordagem, objetos simbólicos, como bonecos ou âncoras de solo, podem ser utilizados para representar o cliente e elementos de seu sistema familiar.

Nos encontros em grupo, os participantes são convidados aleatoriamente a atuarem como representantes. Por exemplo, se a questão em foco envolve um conflito com a mãe, a pessoa que busca constelar escolherá alguém para representá-la e outra para representar a mãe no encontro. Ao longo do processo, outras pessoas podem ser incluídas para representar outros membros da família ou elementos abstratos relacionados à questão.

As imagens que emergem durante a Constelação oferecem insights valiosos. A partir dessa visualização, é possível ressignificar experiências, promovendo transformações profundas no entendimento e na abordagem do constelado em relação à sua questão original. Essa técnica, fundamentada em uma abordagem sistêmica e fenomenológica, oferece um espaço poderoso para explorar dinâmicas ocultas e buscar soluções para desafios complexos, permitindo a compreensão e a transformação de padrões que impactam as diversas áreas da vida.

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