A dependência ao álcool pode ter raízes genéticas, mas também pode refletir questões emocionais profundas. Por trás do alcoolismo, muitas vezes encontramos conflitos familiares, como a separação com o pai ou o excesso de controle da mãe.
Sentimentos de abandono ou rejeição pelo pai, combinados com uma sensação de castração ou superproteção pela mãe, podem ressurgir ao longo da vida da pessoa, em situações como no trabalho, no casamento ou diante da perda de um ente querido. Isso pode levá-la a evitar o confronto consigo mesma e com as situações desafiadoras que surgem.
Essas pessoas muitas vezes demonstram um amor intenso, por vezes desequilibrado, que pode levá-las a comportamentos autodestrutivos. Esse amor, muitas vezes inconsciente, pode ser uma tentativa de preencher um vazio emocional deixado por uma conexão não realizada com os pais.
Como diz o ditado, “todo excesso esconde uma falta”. A dependência do álcool pode ser vista como uma tentativa desesperada de preencher um vazio emocional deixado por feridas não cicatrizadas do passado.
Convido você a pensar com respeito em todas as pessoas da sua família que enfrentam problemas com vícios. Mesmo que seja necessário manter certa distância para preservar sua própria saúde, é importante incluí-las em seu coração de maneira profunda, sem julgamentos e respeitando suas escolhas.